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O que é incontinência fecal?
Eliane Basques
A Incontinência Fecal é a perda inesperada de fezes ou incapacidade de controlar a eliminação de fezes.
A responsabilidade por essa habilidade é dos músculos da parede do reto e canal anal, além dos músculos do assoalho pélvico.
Vários fatores nos ajudam a controlar nossos movimentos de evacuação: perceber a presença de fezes no reto, relaxar o reto e acomodar as fezes até você ir ao banheiro e a manutenção da inervação retal.
Esta condição é comum?
A maioria das pessoas com incontinência fecal são idosos e mulheres
Mas é mais comum do que se imagina.
Quais são os sintomas?
Geralmente adultos não apresentam incontinência fecal exceto em episódios de
diarreia. Os sintomas, mas frequentes são: incapacidade de segurar gases, perda “silenciosa” de fezes durante atividades diárias ou após a refeição, incapacidade de chegar ao banheiro a tempo, além de perda fecal noturna.
O que causa a incontinência fecal?
É causada por condições que afetam a capacidade do reto em segurar as fezes. Dentre estas, lesões obstétricas, cirurgia anal e cirurgia na coluna. O envelhecimento causa degeneração dos nervos e músculos anais, principalmente se foram lesados enquanto jovens.
Quais testes são utilizados para diagnosticar a Incontinência Fecal?
Manometria Anorretal – mede a força dos esfíncteres, avalia sensibilidade e complacência;
Ultrassom Anorretal – avalia se a musculatura foi lesada;
Defeco Ressonância – avalia a integridade dos músculos do assoalho pélvico, avalia como o reto trabalha durante o esforço.
Tratamento eficazes podem melhorar ou restaurar o controle intestinal
Dieta: Evitar alimentos condimentados, gordurosos e laticínios. Bebidas contendo cafeína e adoçantes artificiais;
Medicamentos: Algumas medicações podem ajudar a ter maior controle intestinal e ter evacuações mais previsíveis nos casos de diarreia, como a loperamida;
Mudanças comportamentais: certos comportamentos melhoram a consciência dos movimentos intestinais. Tentar evacuar logo após a alimentação e não ignorar a menor vontade de evacuar;
Biofeedback: Este tipo de tratamento melhora a percepção dos movimentos intestinais e aumenta a força da musculatura relacionada a continência.
A cirurgia tem algum papel?
Sim em alguns casos, é necessário tratamento cirúrgico:
Esfincteroplastia nas lesões esfincterianas como em lesões pós parto.
Estimulador de nervo sacral – funciona como um “marcapasso “melhorando a continência.
Colostomia como último recurso.
Procure um médico especialista em motilidade intestinal se você se identificou com este post.
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Dra. Eliane Basques
Renomada Cirurgiã Pediatra, com vasta experiência em Doenças Funcionais, Manometria Anorretal, Biofeedback e em Saúde da Criança e do Adolescente, o que lhe permite oferecer um atendimento completo e abrangente aos seus pacientes. Ela está sempre atualizada com as últimas técnicas e tecnologias médicas, garantindo que seus pacientes recebam o melhor tratamento possível.